As inglesas Georgina Chapman e Keren Craig, criadoras da Marchesa, podem se vangloriar de vestir algumas das mulheres mais famosas do mundo, como Penélope Cruz, Sandra Bullock e Blake Lively, em eventos glamurosos como o Oscar, Golden Globe ou CFDA.
A marca foi criada em 2004, quando Georgina e Keren, melhores amigas desde o tempo do colégio, começaram a desenhar roupas de noite clássicas e exuberantes, feitas com rendas e bordados luxuosos. O estilo dramático da grife é um reflexo direto da experiência de Georgina como figurinista, e a riqueza dos materiais vem da formação de Keren, que estudou moda e se especializou em estamparia e bordado. O nome Marchesa surgiu em homenagem à socialite italiana e patrona das artes do início do século 20, marquesa Luisa Casati.
O sucesso meteórico parece ter vindo de uma combinação de talento, sorte e timing. A primeira celebridade do grande escalão de Hollywood a usar um vestido da grife foi Renée Zellwegger, na pré-estreia do filme O Diário de Bridget Jones, em 2005. Outro empurrãozinho foi dado pela jornalista e stylist inglesa Isabella Blow, morta em 2007, que usou um corset da dupla durante a temporada de desfiles de Paris e apresentou-as a pessoas influentes da indústria da moda.
O fato de Georgina Chapman ser filha de um milionário e ter se casado com Harvey Weinstein, um figurão da indústria cinematográfica, também ajudou a divulgar a marca entre as atrizes, mas outros fatores contribuíram. De 2004 para cá, jornais e revistas passaram a dar mais destaque aos looks usados pelas celebridades nos tapetes vermelhos. “Além disso, quando começamos, não havia muitas marcas jovens produzindo roupas de noite”, disse Georgina, em entrevista ao site Harper’s Bazaar.
Atualmente, as peças da grife são vendidas em grandes lojas de departamentos como Neiman Marcus, Saks Fifth Avenue e Bergdorf Goodman. A dupla de estilistas produz uma linha mais acessível, chamada Marchesa Notte, uma coleção de noivas com vestidos que chegam a custar até 100 mil dólares, e uma linha de bolsas de noite.
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